A depressão é uma condição que pode acometer pessoas em qualquer fase da vida, mas nos idosos ela traz desafios peculiares. Muitas vezes, os sintomas são confundidos com o envelhecimento natural ou outras doenças, dificultando o diagnóstico e o início do tratamento adequado.
Você já teve duvidas se estava apresentando sintomas desta doença? Ou desconfiou que o seu familiar pode estar acometido por ela? Você quer aprender a reconhecer precocemente os sinais do Transtorno do Humor Depressivo na pessoa idosa e entender como pode se ajudar ou a um familiar? Se você responde sim para alguma destas perguntas, então este texto é para você.
Neste artigo, eu vou te explicar de forma clara, tudo o que idosos e familiares precisam saber para reconhecer, tratar e prevenir a Depressão. Leia até o final e conheça os 6 sintomas mais comuns desta doença na terceira idade.

Saiba Como o Dr. Lucas Oliveira Pode Transformar Sua Saúde

Olá, sou o Dr. Lucas Oliveira, médico especializado em Medicina de Família e Comunidade, com pós-graduação em Geriatria e Gerontologia. Nos últimos cinco anos, dediquei minha carreira ao atendimento integral da saúde dos idosos, tanto em consultório quanto em domicílio, em Garanhuns e região. Minha missão é melhorar a qualidade de vida dos meus pacientes e de suas famílias, oferecendo um cuidado personalizado.
Meu foco é criar um ambiente acolhedor e seguro, onde cada paciente se sinta ouvido e compreendido. Acredito que o cuidado com a saúde vai além do tratamento de doenças; trata-se de promover bem-estar, autonomia, independência e conforto em cada etapa da vida. Minha experiência me ensinou a importância de ouvir atentamente cada relato e adaptar o plano de cuidados às necessidades únicas de cada pessoa.
Além do atendimento clínico, procuro orientar os familiares sobre como lidar com as diversas fases do envelhecimento, sempre buscando soluções que tragam mais qualidade de vida para todos. Meu compromisso é ser um parceiro na jornada de saúde dos meus pacientes, oferecendo suporte e atenção dedicada.
Se você ou um familiar procura um cuidado médico que valoriza a individualidade e a saúde integral, estou aqui para ajudar. Vamos juntos caminhar rumo a uma vida mais saudável. Estou à disposição para te conhecer melhor e discutir como posso contribuir para seu bem-estar.
O Que Dizem os Familiares e Pacientes que se consultaram com o Dr Lucas Oliveira:




Sumário
- Saiba Como o Dr. Lucas Oliveira Pode Transformar Sua Saúde
- O Que Dizem os Familiares e Pacientes que se consultaram com o Dr Lucas Oliveira:
- O que é Depressão no Idoso?
- A Depressão no Brasil e no Mundo
- Depressão e Covid-19
- Como a Depressão surgi na terceira idade?
- Principais Fatores de Risco para Depressão em Idosos
- Conheça agora 6 sintomas mais comuns da Depressão na pessoa idosa
- Saiba Como o Dr. Lucas Oliveira Pode Transformar Sua Saúde
- O Que Dizem os Familiares e Pacientes que se consultaram com o Dr Lucas Oliveira:
- Você já ouviu falar em Depressão Subsindrômica?
- Depressão e Demência: Existe alguma relação entre elas?
- Fui diagnosticado com Depressão: o que fazer?
- Como Prevenir a Depressão no Idoso
- Como o Familiar Pode Ajudar
- E para finalizar…
- Leia Mais:
O que é Depressão no Idoso?
O transtorno do humor depressivo no idoso é marcado por tristeza persistente, perda de interesse em atividades, alterações físicas e cognitivas. Ele não é “normal da idade” e deve ser tratado com atenção e respeito.
Os idosos estão entre as pessoas mais vulneráveis à depressão. Isso acontece porque, além da presença frequente de doenças crônicas, o envelhecimento traz mudanças naturais no corpo, como limitações físicas, e na capacidade de realizar atividades do dia a dia. Esses fatores podem comprometer de maneira significativa o bem-estar e a qualidade de vida dessa população.
Quando essa doença se manifesta pela primeira vez após os 60 anos, chamamos de “Depressão Tardia”, e é importante diferenciar esse quadro daquela depressão que começou ainda na juventude e voltou a aparecer na terceira idade, a qual chamamos de “Depressão Recorrente”.
Na terceira idade, esse transtorno do humor costuma se manifestar de maneira diferente. Em vez de expressarem abertamente a tristeza, os idosos frequentemente apresentam mais queixas físicas, como dores e desconfortos, do que aqueles que desenvolvem depressão ainda jovens.
A depressão é uma das condições de saúde que mais causam incapacidade, seja por motivos sociais, econômicos, emocionais ou funcionais. O impacto não é sentido apenas pelo idoso, mas também por sua família e por toda a sociedade, inclusive na forma como são pensados os cuidados e a destinação de recursos para a saúde.

A Depressão no Brasil e no Mundo
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e estudos recentes, 15% a 20% dos idosos apresentam sintomas depressivos. Já a depressão maior, nos moldes do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), afeta cerca de 5% dos idosos, sendo mais prevalente em mulheres e em pessoas com doenças crônicas.
Atualmente, mais de 322 milhões de pessoas vivem com depressão em todo o mundo, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, até 2030, essa condição será a principal causa de doença globalmente. No Brasil, pesquisas mostram que o número de mulheres idosas que vivem em áreas urbanas e buscaram tratamento para depressão na rede privada cresceu entre 2013 e 2019, sendo que a região sul do país concentra os maiores índices desse aumento.
Além disso, até metade dos casos de depressão em idosos permanecem sem diagnóstico ou tratamento adequado, o que impacta negativamente a qualidade de vida e aumenta o risco de mortalidade.
Depressão e Covid-19
A depressão vem se consolidando como uma questão cada vez mais relevante para a saúde pública, especialmente após o início da pandemia de COVID-19. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, a prevalência de quadros depressivos triplicou — passando de aproximadamente 10% para 30% da população, segundo levantamentos recentes.
Esse aumento expressivo é atribuído a diversos fatores, sendo o estresse persistente provocado pelo isolamento social um dos mais significativos. Muitas pessoas ficaram privadas do convívio familiar, de amigos e da rotina habitual, o que contribuiu para sentimentos de solidão, ansiedade e insegurança. Além disso, as incertezas relacionadas à situação econômica mundial, como o risco de desemprego ou dificuldades financeiras, também tiveram impacto direto na saúde mental, aumentando o risco de depressão.
Outro aspecto importante é que a própria infecção pelo coronavírus pode interferir no cérebro. Estudos mostram que a COVID-19 desencadeia uma resposta inflamatória no organismo, gerando um processo chamado neuroinflamação. Isso significa que há uma interação entre o estresse físico provocado pela infecção e o sofrimento emocional, tornando algumas pessoas ainda mais vulneráveis ao desenvolvimento de sintomas depressivos.
Esse cenário revela como o cuidado com a saúde mental se tornou fundamental nos últimos anos e destaca a importância de oferecer apoio e informação, especialmente para grupos mais vulneráveis, como os idosos.

Como a Depressão surgi na terceira idade?
A depressão em idosos tem origens complexas e envolve diversos fatores ao longo da vida. Seu surgimento resulta da interação entre aspectos ambientais, comportamentais, biológicos e genéticos, tornando cada caso único e multifacetado.
Entre as principais explicações estudadas pela ciência para entender como a depressão se desenvolve, destacam-se três principais hipóteses:
- Hipótese das Monoaminas
Essa teoria sugere que, em pessoas com depressão, pode haver um desequilíbrio ou mau funcionamento de substâncias químicas importantes do cérebro — as chamadas monoaminas, como a dopamina, noradrenalina e serotonina. Quando há uma dificuldade na produção, absorção, reabsorção ou mesmo na eliminação dessas substâncias, a comunicação entre os neurônios fica prejudicada, o que favorece o surgimento dos sintomas depressivos.
- Hipótese da Neuroplasticidade
Outra linha de pesquisa aponta para a importância da neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do nosso cérebro de se adaptar, criar novas conexões e se recuperar de lesões. Em situações de estresse crônico, principalmente em quadros de depressão, ocorre um aumento de hormônios do estresse (os glicocorticoides) e de mediadores inflamatórios como as citocinas. Esses processos podem levar à diminuição de fatores importantes para a saúde dos neurônios. O resultado pode ser a atrofia de algumas regiões do cérebro, como o hipocampo, e agravamento dos sintomas depressivos.
- Hipótese da Neurogênese
A neurogênese é o processo responsável pela formação de novos neurônios, especialmente em áreas do cérebro ligadas à memória e ao humor, como o hipocampo. Estudos mostram que o estresse prolongado, acompanhado por altos níveis de glicocorticoides, pode diminuir a geração de novos neurônios e comprometer a estrutura cerebral dessas regiões. Essa redução da neurogênese está diretamente relacionada a sintomas cognitivos (dificuldades de memória e concentração) e de humor, típicos da depressão.
É interessante notar que tratamentos eficazes para a depressão, sejam eles medicamentosos ou terapias comportamentais, têm a capacidade de estimular novamente a neurogênese no hipocampo. Isso reforça a importância de tratar adequadamente a depressão, já que a recuperação dessas funções pode estar ligada à melhora do quadro clínico, tanto nos sintomas emocionais como nos cognitivos.
Portanto, a depressão em idosos é um fenômeno biológico e psicológico interligado: não surge apenas de situações de vida difíceis, mas também de alterações nas funções cerebrais, na capacidade de adaptação do organismo ao estresse e no surgimento de processos inflamatórios. Isso torna fundamental uma abordagem de tratamento que considere todos esses aspectos de forma integrada e personalizada.

Principais Fatores de Risco para Depressão em Idosos
- Solidão:
- O sentimento de solidão e o afastamento do convívio social podem afetar profundamente a saúde emocional dos idosos. Quando o idoso se sente sozinho ou isolado, é comum que surjam sentimentos de angústia, ansiedade e, até mesmo, quadros de depressão ou estresse pós-traumático;
- Sexo Feminino:
- De modo geral, as mulheres apresentam mais sintomas depressivos, especialmente na terceira idade. Uma possível explicação para isso é que elas costumam procurar atendimento médico com mais frequência, o que pode resultar em um número maior de diagnósticos quando comparado aos homens. Ainda assim, é importante destacar que questões biológicas e sociais também influenciam essas diferenças;
- Institucionalização:
- Viver em instituições de longa permanência, como asilos ou casas de repouso, pode aumentar consideravelmente o risco de depressão em idosos. O afastamento do ambiente familiar, a perda de autonomia e a dificuldade em manter laços afetivos próximos são fatores que contribuem para o sofrimento emocional nessa etapa da vida;
- Doença Cerebrovascular:
- Idosos que sofreram lesões cerebrais provocadas por problemas vasculares (como o AVC) têm risco elevado para o desenvolvimento de depressão. Isso ocorre porque essas lesões podem levar à perda de algumas funções e atingir áreas do cérebro responsáveis pelo controle das emoções e do humor, tornando os idosos mais vulneráveis ao transtorno depressivo;
- Episódios Depressivos Anteriores:
- Ter enfrentado depressão anteriormente é considerado um dos fatores de risco mais importantes para novos episódios, principalmente na terceira idade. O histórico prévio de depressão mostra que existe uma predisposição individual, exigindo acompanhamento mais próximo e atento.
Resumindo…
Diversos fatores podem contribuir para o surgimento da depressão nos idosos, e compreender essas vulnerabilidades é fundamental para oferecer suporte adequado e buscar estratégias de prevenção. O carinho, a presença e a atenção dos familiares, assim como a rede de apoio social, fazem toda a diferença para o bem-estar na terceira idade.

Conheça agora 6 sintomas mais comuns da Depressão na pessoa idosa
Na terceira idade, a depressão nem sempre surge de maneira abrupta. Em muitos casos, a doença progride lentamente, de forma silenciosa e persistente, podendo se arrastar por anos sem ser devidamente identificada. Por isso, conheça agora os 6 sintomas mais comuns da Depressão nos Idosos:
- Alterações no sono
- Perda de interesse ou prazer em atividades habituais (anedonia)
- Queixas relacionadas à memória
- Dificuldade de atenção
- Redução na capacidade de organizar e executar tarefas (disfunção executiva)
- Lentidão no pensamento
Além disso, sintomas físicos também tendem a ser mais proeminentes e podem incluir:
- Perda de peso involuntária
- Dor crônica sem causa definida
- Cansaço constante
- Despertar mais cedo do que o habitual
Você possui algum desses sintomas? Reconheceu algum deles em um familiar idoso?

Saiba Como o Dr. Lucas Oliveira Pode Transformar Sua Saúde

Olá, sou o Dr. Lucas Oliveira, médico especializado em Medicina de Família e Comunidade, com pós-graduação em Geriatria e Gerontologia. Nos últimos cinco anos, dediquei minha carreira ao atendimento integral da saúde dos idosos, tanto em consultório quanto em domicílio, em Garanhuns e região. Minha missão é melhorar a qualidade de vida dos meus pacientes e de suas famílias, oferecendo um cuidado personalizado.
Meu foco é criar um ambiente acolhedor e seguro, onde cada paciente se sinta ouvido e compreendido. Acredito que o cuidado com a saúde vai além do tratamento de doenças; trata-se de promover bem-estar, autonomia, independência e conforto em cada etapa da vida. Minha experiência me ensinou a importância de ouvir atentamente cada relato e adaptar o plano de cuidados às necessidades únicas de cada pessoa.
Além do atendimento clínico, procuro orientar os familiares sobre como lidar com as diversas fases do envelhecimento, sempre buscando soluções que tragam mais qualidade de vida para todos. Meu compromisso é ser um parceiro na jornada de saúde dos meus pacientes, oferecendo suporte e atenção dedicada.
Se você ou um familiar procura um cuidado médico que valoriza a individualidade e a saúde integral, estou aqui para ajudar. Vamos juntos caminhar rumo a uma vida mais saudável. Estou à disposição para te conhecer melhor e discutir como posso contribuir para seu bem-estar.
O Que Dizem os Familiares e Pacientes que se consultaram com o Dr Lucas Oliveira:



Você já ouviu falar em Depressão Subsindrômica?
Na população idosa, é comum encontrarmos casos em que a pessoa apresenta alguns sintomas depressivos, mas não todos os critérios necessários para o diagnóstico de um episódio depressivo maior. Chamamos essa condição de “depressão subsindrômica”.
Ela é caracterizada por dois ou mais sintomas depressivos presentes na maior parte do tempo durante pelo menos duas semanas, mas sem que o quadro atinja a intensidade total da depressão maior. Mesmo assim, pode impactar bastante a rotina, a autonomia e o bem-estar do idoso.
A depressão subsindrômica pode indicar um estado intermediário entre a ausência de sintomas e uma depressão mais grave, e merece atenção porque pode evoluir para um quadro completo se não for tratada. Estudos mostram que sua prevalência entre idosos varia de 8% a 36%, dependendo da população analisada e dos critérios usados.
Além de aumentar o risco de desenvolver episódios depressivos mais severos, a depressão subsindrômica pode prejudicar a cognição, levar a uma maior procura por serviços médicos e reduzir a qualidade de vida. Por isso, o reconhecimento e o cuidado com esses idosos com essa condição têm grande importância tanto clínica quanto em termos de saúde pública.

Depressão e Demência: Existe alguma relação entre elas?
Diferenciar depressão de outros problemas, como o início de quadros demenciais, pode ser um desafio. Pesquisas das últimas décadas mostram que depressão pode estar relacionada ao risco de declínio cognitivo e de desenvolvimento de demência, incluindo a Doença de Alzheimer.
Por vezes, sintomas depressivos aparecem antes mesmo dos claros sinais de demência, podendo funcionar como um sinal de alerta. Tanto os sintomas emocionais quanto as alterações cognitivas podem se sobrepor, dificultando um diagnóstico preciso sem avaliação especializada.
Dessa forma, para distinguir entre depressão e demência no idoso, é fundamental um acompanhamento clínico constante, avaliações neuropsicológicas e um olhar atento à evolução dos sintomas ao longo do tempo. Essa abordagem cuidadosa permite que o tratamento seja melhor direcionado, aumentando as chances de melhores resultados e mais qualidade de vida para o idoso.
Realizar a Avalição Geriátrica Ampla pode te ajudar a identificar precocemente os sintomas da Depressão e Declínio Cognitivo, realizando diagnóstico em e tratamento em tempo oportuno para mitigar a chance de complicações dessas condições.
Cuidar da saúde mental na terceira idade é um passo essencial para garantir bem-estar, autonomia e felicidade em todas as fases da vida. Familiares, amigos e profissionais de saúde têm papel essencial ao buscar entender e acolher as necessidades emocionais dos idosos.

Fui diagnosticado com Depressão: o que fazer?
O tratamento da depressão busca não apenas aliviar os sintomas, mas também restabelecer as funções cognitivas e a capacidade do idoso de realizar suas atividades normalmente, além de evitar que novos episódios depressivos ocorram no futuro.
Antes de começar qualquer intervenção, é essencial certificar-se de que os sintomas apresentados não sejam consequência de outras doenças ou do uso de medicamentos que possam causar efeitos colaterais semelhantes aos da depressão.
Leia abaixo algumas doenças que podem mimetizar a Depressão:
- Hipotireoidismo: Essa condição pode causar sinais como cansaço excessivo, intestino preso, lapsos de memória e aumento de peso, sintomas facilmente confundidos com depressão;
- Deficiência de vitamina B12: Quando os níveis dessa vitamina estão baixos, podem surgir alterações no humor, irritabilidade, quadros depressivos ou até de demência. Um simples exame de sangue pode apontar se há deficiência de B12;
- Deficiência de ácido fólico: A falta do ácido fólico no organismo pode trazer sintomas de desânimo, cansaço e dificuldade para se concentrar. Assim como ocorre com a vitamina B12, o exame de sangue é utilizado para verificar os níveis de ácido fólico;
- Diabetes: Pessoas com diabetes, principalmente do tipo 2, apresentam maior risco de desenvolver depressão. Por isso, exames como glicemia de jejum e hemoglobina glicada são importantes para avaliar o controle dessa doença.
No caso de pessoas idosas, sabe-se que a resposta ao tratamento com medicamentos pode ser mais limitada, exigindo cuidados e ajustes individualizados. Por isso, é importante considerar todas as possibilidades terapêuticas disponíveis, como veremos a seguir.

Tratamento Farmacológico
Os antidepressivos são geralmente eficazes, mas devem ser prescritos e monitorados pelo médico, levando em conta possíveis interações medicamentosas e efeitos colaterais. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), costumam ser as escolhas iniciais.
Tratamento Não Farmacológico
- Psicoterapia (especialmente a terapia cognitivo-comportamental)
- Atividades físicas regulares (caminhadas, dança, hidroginástica)
- Participação em grupos comunitários ou centros de convivência
- Estímulo a hobbies e interesses antigos ou novos
- Apoio espiritual ou religioso, quando desejado
A combinação de medicamentos e psicoterapia costuma apresentar melhores resultados.
Como Prevenir a Depressão no Idoso
- Valorize a rotina: manter horários regulares para sono, refeições e atividades
- Incentive a socialização: visitas, passeios e ligações frequentes
- Estímulo físico e mental: atividades como leitura, música, jogos, artesanato
- Cuide da saúde: acompanhamento médico regular e controle de doenças crônicas
- Alimente o afeto: manter vínculos familiares e afetivos próximos

Como o Familiar Pode Ajudar
- Observe mudanças no comportamento: fique atento a sinais precoces
- Apoio emocional constante: ofereça escuta e compreensão, sem julgamento
- Estimule o tratamento profissional: encoraje a consulta médica e psicoterapia
- Auxilie na rotina e nos medicamentos: ajude nos horários e lembretes
- Promova um ambiente seguro e confortável
- Nunca ignore falas sobre suicídio: procure ajuda imediatamente.
E para finalizar…
A depressão no idoso é um transtorno sério, porém tratável. Saber reconhecer os sintomas, buscar diagnóstico especializado e oferecer apoio são passos decisivos para uma vida mais saudável e feliz na melhor idade. Compartilhe esse texto com outros familiares, fale sobre o assunto e, se precisar, não hesite em procurar ajuda profissional. Cuidar da saúde mental é cuidar da vida!
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